From Correio da Bahia
Correio da Bahia
El alcalde de Salvador felicita a la mãe Tatá, ialorixá del Terreiro Casa Blanca

El Terreiro Casa Blanca, considerado el más viejo de los terreiros del Brasil, pronto será renovado con la ayuda de la oficina del alcalde de la ciudad del Salvador. Ayer, el alcalde Antonio Imbassahy firmó una orden administrativa que daba la vía libre para comenzar el trabajo en el templo afro-religioso, situado en la avenida de Vasco da Gama. Los planes actuales incluyen la contención de la ladera, drenaje, reparar las escaleras que conducen al terreiro, las aceras y los encintados. Por otra parte, Imbassahy prometió revitalizar la plaza del terreiro e instalar una puerta nueva de hierro allí que será creada por el artista local Bel Borba.

“Casa BLanca no es solo la matriz de cultura negra en la ciudad del Salvador, sino de todo el Brasil. Éste es un pedazo de tierra sagrada que merece nuestra atención”, justificó el alcalde, quien fue recibido por Mae Tatá, ialorixá de Casa Blanca, y por el antropólogo Ordep Serra, presidente de la Sociedade Beneficente São Jorge do Engenho Velho da Federação. Para Imbassahy, el terreiro es “una reliquia y demuestra fuertemente el carácter tolerante y no-exclusivista del pueblo brasileño.” Él concluyó recordandole a cada uno que la ciudad tiene la obligación de preservar su historia.

Patrimonio – el antropólogo Ordep Serra, alternadamente, destacó que las condiciones actuales del terreiro, no hechas caso de largo como una del sitesl histórico del Brasil, son altamente precarias. “Si no fuera por la intervención actual de la jefatura de la ciudad, este complejo arquitectónico correría riesgos serios”, él garantizó, elogiando la iniciativa de la administración municipal. “La decisión del alcalde es muy buena y oportuna, y permitirá que preservemos el terreiro Casa Blanca, tradicionalmente considerado el templo afro-brasileño más viejo.” Casa Blanca lleva más de 200 años situado en la localización actual. Antes de esto, funcionó en la región del Barroquinha, donde actualmente se encuentra la iglesia del Barroquinha. “No sabemos la fecha exacta cuando fue creado, pero tenemos una idea aproximada, ya que terreiros muy bien conocidos tales como Gantois e Ilê Axé Opô Afonjá son descendientes directos de Casa Blanca. Es el primer templo nagô en el Brasil,” explicó Ordep Serra. El templo de Casa Blanca fue también el primer monumento negro en toda la América que se haya dedicado como sitio histórico.

El alcalde está inclinado a utilizar la menos cantidad posible de concreto en la recuperación del templo afro. El objetivo es preservar las áreas verdes, puesto que el Candomblé se liga muy de cerca a la naturaleza. Asimismo, en el esfuerzo de contener la ladera, los planes son de utilizar para la cubierta tanto vegetal como sea posible y la nueva técnica del hidrossemeadura – apenas una sola parte de las renovaciones requerirá bloques concretos. La renovación tiene un costo estimado de R$260 mil – los recursos del gobierno federal, según lo estipulado en el presupuesto principal de União (OGU) de 2001.

From Correio da Bahia
Correio da Bahia
Salvador’s mayor compliments mãe Tatá, Casa Branca’s ialorixá

Casa Branca, considered oldest of Brazil’s terreiros, will soon be renovated with the help of the Mayor’s office of the City of Salvador. Yesterday, mayor Antonio Imbassahy signed an administrative order giving the go-ahead to begin the work at the afro-religious temple, located on Vasco da Gama Avenue. The interventions include the containment of the hillside, draining, repairing the staircases that lead to the terreiro, as well as its sidewalks and curbs. Moreover, Imbassahy promised to revitalize the terreiro’s square and to install a new iron door there that will be created by local artist Bel Borba.

“Casa Branca is not just the womb of black culture in the city of Salvador, but of all Brazil. This is a piece of sacred ground that deserves our attention “, justified the mayor, that was received by Mae Tatá, ialorixá of Casa Branca, and anthropologist Ordep Serra, president of the Sociedade Beneficente São Jorge do Engenho Velho da Federação. For Imbassahy, the terreiro is “a relic and strongly demonstrates the tolerant and non-exclusivistic character of the Brazilian people.” He concluded by reminding everyone that the city has the obligation to preserve its history.

Patrimony – Anthropologist Ordep Serra, in turn, highlighted that the current conditions of the terreiro, long ignored as one of Brazil’s historic sitesl, are highly precarious. “If it was not for the City Hall’s current intervention, this architectural complex would run serious risks”, he guaranteed, praising the initiative of the municipal administration. “The decision of the mayor was very happy and opportune, and will allow us to preserve Casa Branca, traditionally considered the oldest afro-Brazilian temple.”

Casa Branca has been situated in the current location for more than 200 years. Before this, it functioned in the region of the Barroquinha, where the Church of the Barroquinha is currently located. “We do not know the exact date when it was created, but to give an approximate idea, such well known terreiros as Gantois and Ilê Axé Opô Afonjá are direct descendants of Casa Branca. It is the first nagô temple in Brazil,” explained Ordep Serra. The Casa Branca temple was also the first black monument to be dedicated as an historic site in all America.

The mayor is inclined to use the least possible amount of concrete in the recovery of the afro temple. The objective is to preserve the green areas, since Candomblé is very closely linked to nature. Likewise, in the effort to contain the hillside, the plans are to use as much vegetable covering as possible and the new technique of hidrossemeadura – barely a single part of the renovations will require concrete blocks. The renovation has an estimated cost of R$260 thousand – resources of the federal government, as stipulated in the Master budget of União (OGU) of 2001.

From Brazil’s Correio da Bahia
Correio da Bahia
Prefeito cumprimenta mãe Tatá, ialorixá do Terreiro da Casa Branca

O Terreiro da Casa Branca, considerado o mais antigo do Brasil, vai ter sua área recuperada pela prefeitura de Salvador. Ontem, o prefeito Antonio Imbassahy assinou ordem de serviço para a realização de obras de urbanização e infra-estrutura no templo afro-religioso, localizado na Avenida Vasco da Gama. As intervenções incluem contenção de encosta, drenagem, recuperação de escadarias, colocação de passeios e meios-fios. Além disso, Imbassahy se comprometeu a revitalizar a praça do terreiro e instalar no local um novo gradil, que será criado pelo artista plástico Bel Borba.

“O Terreiro da Casa Branca é matriz da cultura negra não só da cidade de Salvador, mas de todo o Brasil. Aqui é um solo sagrado que merece toda nossa atenção”, justificou o prefeito, que foi recebido pela ialorixá da Casa Branca, mãe Tatá, e pelo antropólogo Ordep Serra, presidente da Sociedade Beneficente São Jorge do Engenho Velho da Federação. Para Imbassahy, o terreiro é “uma relíquia e tem muito o caráter do povo brasileiro da tolerância e da não-exclusão”. Ele concluiu lembrando que a cidade tem a obrigação de preservar a sua história.

Patrimônio – O antropólogo Ordep Serra, por sua vez, destacou que as condições atuais do terreiro, tombado como patrimônio histórico do Brasil, são bastante precárias. “Se não fosse essa intervenção da prefeitura, esse conjunto arquitetônico realmente iria correr sérios riscos”, garantiu, elogiando a iniciativa da administração municipal. “A decisão do prefeito foi muito feliz e oportuna e vai permitir que preservemos a Casa Branca, considerado tradicionalmente o mais antigo templo afro-brasileiro”.

Só no atual local, o Terreiro da Casa Branca tem mais de 200 anos. Antes disso, ele funcionava na região da Barroquinha, onde hoje está localizada a Igreja da Barroquinha. “Não temos como precisar a data em que ele foi criado, mas só para se ter uma idéia, terreiros tradicionais como o Gantois e o Ilê Axé Opô Afonjá foram criados a partir da Casa Branca. Ele é o templo matriz do rito nagô no Brasil”, explicou Ordep Serra. O templo da Casa Branca foi também o primeiro monumento negro a ser tombado como patrimônio histórico em toda a América.

A orientação do prefeito é que se utilize o mínimo possível de concreto nas obras de recuperação do templo afro. O objetivo é preservar o verde, já que o culto do candomblé está muito ligado à natureza. Mesmo nas obras de contenção de encosta será usado muito revestimento vegetal e a nova técnica de hidrossemeadura – apenas uma parte da intervenção será feita com blocos de concreto. A intervenção tem um custo estimado de R$260 mil – recursos do governo federal, previstos no Orçamento Geral da União (OGU) de 2001.

Cuba’s Comisión Organizadora de la Letra del Año (Organizing Committee for the Yearly Ifá Divination) met to consult Ifá for the year 2002. Because of their importance, we make available Ifá’s predictions for the year. The Committee, made of 600 Babalawos, met on December 31, 2001 in Havana, Cuba, to perform the ceremonies and castings. The Babalawo Guillermo Diago headed this group.

A press conference was called today, January 3, 2002, in the Casa de Cultura de Angola (Angolan Cultural House), to make public the predictions. Lázaro Cuesta, president of the committee, stated, “these predictions will assist us to choose the best routes to follow, and the best projects and endeavors during the coming year. They will assist us in choosing the right paths to follow to reach our goals, and warn us of those things from which we need to protect ourselves. These words will show us the right actions to follow to bring us closer to the Divine and to our sacred traditions. These words will help us overcome our destinies and futures. Although we are not obliged to change faiths or beliefs in order to benefit from these divinations from Ifá, He helps all to reach their goals in life and destinies.”

Ruling Odu:
Ogbé Yonu – Ogbé satiates his belly.

Ruling Divinity:
Changó (Divinity of War and the lightning bolt, praised in all of Nigeria, specially at Oyo and Koso).

Co-Ruling Divinity:
Yemayá (Divinity of the waters and mother of the fishes, praised at the Ogún river in the township of Ibara, in the region of Abeokuta, in Nigeria).

Flag for the Year:
Red with blue tassels or strips.

Warning against sickness:
Beware of neurological distress, i.e., embolisms, thrombosis, etc. Also be especially aware of diseases of the stomach, skin and mouth.

Items of global interest:
There will be many deaths due to outbreaks of epidemics through contagious diseases. Coup de états. Hardships due to economic sanctions. Much waste and pilfering of public monies. Thefts. Maritime accidents.

The war will escalate, affecting the maritime industry. Many treaties and covenants will be broken as well as accords of great magnitude and of global reach.

Ifá Recommends:

  1. Do not overindulge in pork meat.
  2. Prevent at all costs violent acts and anger.
  3. Do not pile trash or have piles of stuff around the house. Keep your living quarters neat and orderly.
  4. Beware of spoiled foodstuffs.
  5. Paint your house white.
  6. Either burn or bury organic wastes.
  7. Be tactful and diplomatic to others and be mindful of your interpersonal relations and skills.
  8. No minor (child) should go alone to the beach or to the river.

Orúmila says that on order to follow the path, we must learn the art and efficiency of perseverance and patience. Orunmilá says that any medicine or concoction not properly prepared by trained personnel will fail and cause more harm than good. Patience is as constant as the existence of the land and the heavens.

Proverbs of the Odu:

  1. As the crocodiles live in the river, Ogbé Yonu will be eternal.
  2. The sheep that socializes with dogs will eat excrement.
  3. He who carries fire in his hands cannot wait.
  4. He, who sleeps with the wife of another man, will always have an enemy.
  5. The eye cannot kill the bird.
  6. The glutton will fill his belly, but shrink his head.
  7. The goat that breaks the drum, will fix it with his own skin.
  8. The vain lagoon tries to distance itself from the brook, as if the water was not common to both.

Predicciones de Ifá de Cuba para el año 2002

Por su importancia, queremos dar a conocer las predicciones de Ifá, que regirán el año 2002, vaticinadas por la Comisión Organizadora de la Letra del Año. Dicha comisión está integrada por mas de 600 Babalawos, quienes se reunieron el pasado 31 de diciembre en La Habana para realizar dicha ceremonia, presidida por el sacerdote de Ifá Guillermo Diago.

Hoy, día 3 de enero, en la Casa de la Cultura de Angola, se realizó una Conferencia de prensa para dictar las predicciones y según palabras de Lázaro Cuesta, Presidente de dicha Comisión, “estas predicciones nos ayudan a escoger los mejores proyectos para el año en curso, nos permiten conocer la dirección más fácil, para alcanzar logros futuros en nuestras metas anuales, nos brinda, con anticipación, lo que acontecerá en el futuro y de qué debemos cuidarnos; nos asegura la guía y protección mediante el acercamiento a las divinidades, o a nuestras más valiosas tradiciones. Nos hacen dominar, por encima de todo, nuestro destino y futuro. No necesariamente estamos obligados a convertirnos al culto para beneficiarnos de las posibilidades que nos brindan los pronósticos de Ifá, él sólo ayuda a la persona en el camino de su predestinación y cada año nos brindan las pautas que conllevan a solucionar nuestros problemas y alcanzar las metas trazadas”.

Oddún Regente: Ogbè Yonu (que significa: “Ogbè aplaca su vientre”)

Divinidad Regente: Changó (Divinidad de la guerra y el rayo. Adorado en toda Nigeria en especial en la ciudad de Oyo y de Koso)

Divinidad que acompaña: Yemayá. (Divinidad de las aguas y madre de los peces, venerada en el río Ògún ubicado en el barrio de Ibara en la región de Abeokuta en Nigeria.)

Bandera del año: Roja con ribetes azules.

Enfermedad del año: Trastornos neurológicos (Embolia, trombosis, etc.). Además se deberá tener especial atención a las enfermedades Estomacales, Dermatológicas y Bucales.

Acontecimientos de interés social: Muertes por brotes de epidemias de enfermedades infecto contagiosas. Golpes de Estados. Sanciones económicas y Malversación del erario público. Robos. Penetración del mar. Accidentes marítimo.

Proliferación de la guerra. Afectación en la marina mercante. Ruptura de convenios, tratados y acuerdos en gran magnitud. Pérdidas de vida en el mar y en el río.

Recomendaciones de Ifá:

  1. Abstenerse del consumo desmedido de la carne de cerdo.
  2. Evitar por todos los medios la ira y la violencia.
  3. Evitar acumular basuras y escombros.
  4. Cuidado con las comidas descompuestas.
  5. Pintar las casas de blanco.
  6. Cremar o enterrar los desperdicios orgánicos.
  7. Cuidar las relaciones interpersonales.
  8. Evitar que los menores vayan sólo a la playa o al río.

Síntesis profética: Òrúnmìlá dice que para poder seguir sus caminos hay que aprender el arte y eficiencia de la perseverancia. El dice que las medicinas y preparados diabólicos pueden fallar, pero la paciencia es tan constante como la existencia del cielo y la tierra.

Refranes.

  1. Según los Cocodrilos vivan en el Río, Ogbè Yonu será eterno.
  2. La oveja que se asocia con un perro, comerá mierda.
  3. El que lleva candela en las manos no se puede esperar.
  4. El que comete adulterio con la esposa de un hombre siempre será su enemigo.
  5. El Dinero en el mundo lo encontramos y en el mundo lo dejamos.
  6. El ojo no mata al pájaro.
  7. El gandido agranda el vientre y achica la cabeza.
  8. Chivo que rompe tambor, con su pellejo paga.
  9. La Orgullosa laguna se aparta del arroyuelo, como si el agua no fuera lo común en ambas.

Nuestra religión, a través del tiempo, no ha dispuesto de una estructura central reguladora de la doctrina ni de la liturgia, si no que se ha mantenido constituida por grupos independientes entre sí, aunque en algunos momentos ha habido agrupaciones con tendencias unitarias, pero a pesar de esto la religión muy extendida en la población, se mantiene la dispersión de grupos independientes o en ramas o familias religiosas pero sin alcanzar una estructura centralizada.

Esta dispersión es la causante, en no pocos casos, de una decadencia estructural de base y da como resultado que tenemos muchos factores negativos pera combatir entre nosotros.

Hay muchos Babaloshas (santeros), Iyaloshas (santeras), Babalawos, creyentes, no iniciados y personas cultas que tienen mucho amor y respeto para esta religión y se afanan por su mejoramiento, lo que nos obliga a difundir documentos como este que promuevan la culturización de los religiosos y creyentes a todos los niveles culturales y sociales.

La constitución del Consejo de Sacerdotes Mayores de Ifá en Cuba, surge como una necesidad en nuestro país ya que debido a la ausencia de una organización de este tipo que una de sus principales funciones era preservar los lineamientos éticos de los religiosos permitió que surgieran ramas y subramas distante de su origen, creándose la anarquía y quebrándose en no pocos casos la ética de nuestra religión sin que existiere un mecanismo que les pusiera freno a tales conductas.

En algunos casos esta anarquía ha dado por consecuencia que se crearan ceremonias de propia inspiración y que otras fueran mutiladas o distorsionadas, así como permitir la consagración religiosa de personas que por tener un poder pueden empararse de cosas mal hechas o cometer actos delictivos que atenten contra la sociedad, y otros, para fines desmesurados de lucro.

En los 16 Mandamientos de Ifá está determinado que los creyentes respeten las leyes y disposiciones legales del país en que se encuentren.

El Consejo de Sacerdotes Mayores de Ifá realizará todas las gestiones necesarias para alcanzar la unidad de todos los religiosos y creyentes de esta religión en nuestro país y en este empeño de rescatar el honor y las tradiciones religiosas de nuestros antecesores, se trazarán los siguientes objetivos:

  1. Establecerlos niveles jerárquicos de la religión en nuestro país.
  2. Crear una adecuada dirección religiosa en los distintos niveles de la organización.
  3. Tratar de eliminar las malas conductas y la anarquía existente en los preceptos del culto.
  4. Crear una unificación de los creyentes y religiosos existentes en nuestro país.
  5. Trabajar en la difusión de la filosofía de la religión unido a la divulgación de su historia.
  6. Difundir los 16 Mandamientos de Ifá a todos los religiosos y creyentes de nuestra religión.
  7. Establecer comunicación y relaciones con religiosos Yorubas de otros países.
  8. Establecer una Letra del Año única de acuerdo a la tradición de nuestros antecesores.

Somos creyentes de una de las religiones más antiguas con que cuenta la humanidad y es en nuestro país donde mejor se conservan las tradiciones culturales y religiosas Yoruba.

Esta religión en nuestro país se establece por testimonios de esclavos traídos a nuestra tierra por los colonizadores.

Los negros traídos a Cuba por los españoles vinieron en calidad de esclavos y sirvientes, siendo en su mayoría procedentes de Nigeria (Yorubas).

Es necesario señalar que los colonizadores utilizaron el sometimiento a la religión católica de todos los esclavos, tratando con esto de evitar que se mantuviera la unidad religiosa de las distintas etnias en la isla y así evitar las insurrecciones.

Como resultado de este movimiento se creó Ael sincretismo afrocristiano@

En la lucha por sus derechos los religiosos, los africanos crearon nuevas formas para conservar sus ritos litúrgicos y divinidades africanas y estas nuevas formas consistieron en darles a sus deidades (santos africanos) Adoble condición@ adjudicandoles los rasgos de santos cristianos, pero en forma oculta mantenían a sus deidades de origen.

Surge ALa casa templo@, la casa de santo cuyo símbolo más externo era la imagen de un santo católico, sus miembros asistían a la Iglesia, quedando compuesta Ala fachada@ pero lo más preciado para el religioso Yoruba era el cuarto sagrado en donde se adoraban las legitimas divinidades de la religión.

La religión Yoruba es el culto a la divinidad suprema: AOlordumare@ y a las deidades AOrishas@ que pertenecen a esta religión. Su principal objetivo es:

Asegurar el favor de Olordumare y de los Orishas (santos) para alcanzar el bienestar físico, mental y espiritual de los creyentes.

En la religión Yoruba universalmente la más alta divinidad en adivinación es Orunmila.

El sacerdote que actúa con Orunmila y trasmite las profecías que señala el Oráculo de Ifá se nombra Babalawo que quiere decir Adueño de los secretos.@

La filosofía de la religión Yoruba requiere años de estudio y esta enseñanza debe realizase en consulta asidua con los mayores religiosos, tanto en la santería como en Ifá, para no incurrir en errores de interpretación, de procedimientos ni faltar a la ética religiosa.

Orunmila determina que los Babalawos tienen la responsabilidad de comportarse con honor, ética y cumplir sus mandamientos.

Orunmila ha establecido que los sacerdotes Yorubas que no cumplan con los 16 Mandamientos de Ifá, morirán en el corazón de los creyentes.

By Christina Velasco, Oló Oñí Iyá

I turned 20 on July 24, 2002. Oshún’s wemilere was held on July 29, 2002 at the BRAVA, Women for the Arts Center in San Francisco. BRAVA, a non-profit organization, purchased the historic York Theater on 24th Street, San Francisco in 1986. It was the 1926 former Roosevelt vaudeville house turned art movie house (York Theatre). BRAVA had it beautifully restored. Since this was not meant to be a stage performance, we held the celebration in the theatre’s large lobby. The drummers played against a gold leaf frescoed wall. The theatre’s high vaulted lobby ceilings profoundly resonated our voices. We had added natural lighting from the glass wall to the street.

An altar was constructed. Angel Vargas from Miami created the throne. It was fabulous! Oshún, Yemojá, Orishaokó (my father) and Elegbá were displayed. Sorry to say, my god brother Jay Pérez, Somileké, quickly scolded all with cameras. I didn’t care about cameras and would have loved to have a visual remembrance of it. Ironically, the drummers had their own cameraman documenting them.

Petie De Jesús, Obindé Omó Yesá, had his crew of drummers playing fundamental batá. Carlos Aldama sang. Marcus Gordon, Salakó (the first African-American initiate in the San Francisco Bay Area, who was ordained by the late Elfidio “Corbatica” Alfonso, Oba’fún), O’Tobaji Steward, Obatero and Isidro Valor (omó Elegbá) joined in. Petie said his drums are the only ones in the U.S. that has been consecrated in Matanzas in such a way where they can be played for Babalawos. I don’t understand what that means?? Two iyawós were presented, an Oshún and a Yemojá. The young Yemojá, only days old was touched! It was beautiful.

There must have been close to three hundred people. People from various ilés in our area came. People who rarely leave their own homes came. There were those who came together under the same roof despite their differences amongst each other. People, I didn’t know came. Many drove many hours. One flew in from New York for this. One flew down from Seattle looking for an ilé. One took the train up from Los Angeles. We were spread out from the lobby, to the 3rd floor “Little Theatre” where we ate, socialized and had childcare and spilled out onto the street in front of the theatre.

There were at least 3 oshas that same weekend. No drummers were available for them as they were at my event or on the road stuck in traffic trying to get to my event. There was a funny story from my uncle in osha, Papo De Jesús, Obá Kosó Niké. He was leaving to take the Obá, Ysamur “Sammy” Flores, Yewandé, when he looked in his rear view mirror and noticed that everyone was about to follow him to San Francisco, leaving an iyawó under the throne alone. He ended up staying home and everyone else left. It was the iyawó’s dia de medio.

Jay found Alberto Morgan from New Jersey to dance for me. Morgan originally arrived to the U.S. from Cuba during the 1980 Mariel. Morgan is Carlos Aldama’s god brother. Morgan was at my Osha in Miami in 1982. He actually remembered me! It took a long time for Oshún to arrive but when she did, she stayed for a long time and spoke to everyone, even the drunk party crasher from the street. Of the many beautiful things she said to me, I was at first dumbfounded when she arrived and said that now that I made her come, what do I want? I had my mouth open, making the stupid sound of ahhhhhh when I blurted out in English “Unity in the Community”. She said something of all the different eyes here to see, who came because of me and they will talk of today for a long time. It is so true! My phone hasn’t stopped ringing each day, as well as the many emails and e-cards from people saying they had a good time. I AM SO HAPPY!

I spoke to the Founder and director of BRAVA. She told me that the local beat cops came up to her today. They inquired about the “religious” event last Sunday. The police officers said that there was a beautiful energy that flowed out of the theatre. It was so warm and positive for whole neighborhood. Imagine that!

I want to publicly thank Ramona Butler, Omí Ladé Ilú, Chisa Jordan, Obá Ewín of the Piraña’s house for your love and support, all my godchildren for making the wheels of this event run smoothly, and lastly to my godbrother Somileké (he says we belong to the Pimienta Colorado house) for taking charge and for running the show. Modupé ó!

Christina Velasco
Oló Oñí Iyá

Ever since I received my awo’fá’kan in the town of Regla—Cuba— from my Babalawo Norberto Díaz, Baba Ejiogbé, he impressed upon me the importance of knowing the annual predictions of Ifá and the value of following the Orishas’ advice and performing the recommended ebós to achieve the blessings foretold and avoid or diminish the negative aspects that the odu announced.

With the help of modern technology, it has become easier to learn the divination for the year from various parts of the Americas. I have had the pleasure of establishing contacts with Olorishas from many of the countries referred to herein, and they in turn, enlighten me and keep me abreast of occurrences within their geographical area that may be of interest to myself.

For some time now, I have been compiling these predictions and keeping an annual journal of them. I now share this with the readers of Eleda.Org, and hope it is of value to other Olorishas. The divinations I have compiled are derived from the following places:

Cuba 1:

  • Comisión de la Letra del Año. Avenida 10 de Octubre, # 1509, La Vibora, Habana, Cuba, directed by Lázaro Cuesta, Iwori Bofún.

Cuba 2:

  • Asociación Cultural Yoruba. Prado # 65, La Habana Vieja, Habana, Cuba.

Cuba 3:

  • Norberto Díaz, Babá Ejiogbé—this is the personal odu of my ilé Ifá—Regla, Havana, Cuba.

United States:

  • Comisión Para la Letra del Año. Miami, directed by Manuel Erize.

Puerto Rico:

  • Templo Yoruba Omó Orisha, Inc., directed by the Temple’s president, Omó Odu Roberto Boluffer, Ogundá Lení.

Mexico:

  • Babalawos de Mexico under the direction of Leonel, Oshé’waní.

Odus:

Cuba 1:

  • Ejiogbé Ogundá, eyó nibo joko abe awo kafete leri– tragedy and arguments regarding religious matters brought about by one’s head.

Cuba 2:

  • Oshé mejí, iré arikú yalé ‘lese Oshún – blessings of health provided by Oshún.

Cuba 3:

  • Oyekún Odí, iré arikú yalé ‘lese Elegbá – blessings of health provided by Elegbá.

U.S.:

  • Ìwori Ofún, iré susu yalé ‘lese Obatalá – blessings of all good things provided by Obatalá.

P. R.:

  • Oturupón Osá, iré dewán ‘lese Elegbá – blessings that will arrive little by little provided by Elegbá.

Mexico:

  • Ejiogbé Otura, iré arikú yale ‘lese Olofín – blessings of health provided by Olofín.

Ruling Orishas:

Cuba 1:

  • Shangó & Yemojá

Cuba 2:

  • Yemojá & Orunmilá

Cuba 3:

  • Obatalá & Yemojá

U.S.:

  • Yemojá & Elegbá

P. R.:

  • Shangó & Oyá

Mexico:

  • Shangó y Oshún

Flags:

Cuba 1:

  • Red with the borders in Blue

Cuba 2:

  • Blue with the borders in Green

Cuba 3:

  • Half white and half blue with the borders in white

U.S.:

  • Half blue and half red with the borders in black

P.R.:

  • Half red and half multicolored with the borders in white

Mexico:

  • Half red and half yellow with the borders in white

Ifá’s advice:

  • Avoid any displays of ostentation, disputes, or offending others.
  • Avoid problems with the law, and keep all documents with expiration dates in order.
  • Avoid arguments, gossip, and intrigue, either at home, work or the street.
  • Avoid gluttony and vices.
  • Avoid excessive drinking to avert embarrassment and diseases.
  • Avoid the use of firearms. Those that carry them should be very careful with them.
  • Avoid verbal or physical abuse of women.
  • Be selective with your godchildren, and avoid confrontations between godparents and godchildren.
  • Do not stay outside late at night unless is necessary.
  • Do not tell lies so you will not be discovered.
  • Fulfill all the promises and/or pending ritual to the dead.
  • Greed can bring us serious consequences.
  • There will be a growing interest in the search for the Yoruba faith.
  • Growing lack of respect from the young to the elders and vice versa, and ill feelings between children and their parents because of things done in the past.
  • Important increase in the control of identifications, customs, and immigration.
  • It may be a prosperous year. Those that work will be rewarded. Those that do not will end up in the street.
  • Marital problems due to lack of understanding and external intervention.
  • Mothers should attempt to influence positively the formal education of their children to avoid social deformities.
  • The economy will advance in the second semester.
  • Perform a medical check up, and take immediate care of any medical condition.
  • Prepare for natural disasters or atmospheric problems.
  • Take care of your abdomen in general. Women should check for menstrual problems, and be careful with miscarriages and abortions.
  • Take care of your blood, and beware of sexually transmitted diseases and excess worries.
  • Try to solve any doubt or situation through divination with the orishas.
  • Avoid foods that are high in saturated fats, salt or fried, and specially leftovers.
  • Take special care of employment to avoid losing it. Careful with despair because that could lead to mistakes that we could regret.
  • Watch out for the children so we do not give them bad examples, and keep especially vigilant so that they do not incur in corruption, drugs, vices or prostitution.
  • Watch out for the family integrity and relationships, and stress comprehension and analysis of economic and family matters.
  • Watch out for the family unity. In this year, people should be close to blood and religious family.
  • Careful with the sea, boats, and drownings.

Recommendations:

  • Ask our mother for her blessing often.
  • Clean the house with religious elements, beginning with a paraldo with a rooster.
  • Keep one’s head covered.
  • Do not eat mamey. It should only be used for ebó or adimú.
  • Do not leave anything for later. We should perform the ebós Ifá has recommended as soon as possible.
  • Do not wear black clothes.
  • Fulfill any promises or debts with Araorún as soon as possible.
  • Offer toasted corn, smoked fish and jutía to shilekún—the front door.
  • Masses in Church for parents, godparents and deceased family members.
  • Masses in Church for the living and for the dead.
  • Avoid sorcery and cursing others for it will be castigated heavily.
  • Pay homage to Oshún throughout the year.
  • Pay homage to the spirits and the dead.
  • Perform frequent check ups if pregnant.
  • Pray to all the orishas and in special to ones personal orisha.
  • Put a small bell behind the entrance door.
  • Put a white plate with water and 16 branches of basil, and on the 6th day, mix it with ori, efún, and dry wine and use this to bathe.
  • Spiritual masses.
  • Take baths with white flowers, ori and efún.
  • Take special care of teenage girls—virgins.
  • Wear a rosary and pay a visit to a Church.
  • Wear the necklace of Obatalá and Yemojá.

Awón Adimú:

Elegbá:

  • Give him a small bell, and sound it to salute and pray to him
  • Feed Eshú in the corners and in the trash
  • Offer Elegbá three small chicks and three days later, give him three more
  • Cleanse oneself with three little packages with toasted corn, smoked fish and jutía, and throw them to different parts or roads.

Ogún:

  • Clean oneself with a white guinea hen.

Oyá:

  • An adimú of one’s choosing.

Oshún:

  • Offer her a sunflower and a bottle of honey. Once the flower is dry, throw it on the street in front of your house.

Yemojá:

  • Wash one’s head with her omieró and sacrifice two white roosters to her.

Obatalá:

  • Pray to him with eight small, white rolls with ori and efún sprinkled on top, and eight small white flags, one on each roll.

Shangó:

  • An adimú of one’s choosing.

Orunmilá:

  • An adimú of one’s choosing.

Ebo:

Cuba 1:

  • One rooster for Shangó and Ogún, together, sacrificed at the entrance to one’s home.

Cuba 2:

  • One rooster, mixed beans, leftovers, one yellow piece of cloth, many cloths of different colors, the measurement of the person, smoked fish and jutía, ori, epó, honey, two candles, two coconuts, coins.

Cuba 3:

  • One rooster, smoked fish and jutía, toasted corn, efún, cotton, herbs from osayín, coins, three tips from “mother-in-law’s-tongue” plant, one small pumpkin, dirt from the crossroads, sand, one male figure, corn meal, two eyes.

U.S.A.:

  • One rooster, three chicks, dirt from the crossroads, one male figure, one female figure, smoked fish and jutía, and toasted corn.

Mexico:

  • One rooster for Elegbá; two pigeons for Orí; sixteen white candles for Olofín or for Obatalá, and light one every day.

Dr. Francisco J. Peña, Obádélé,
Babalorisha Oní Shangó, Mexico D.F.

Dr. Francisco Peña, Obadelé,
Babalorisha Oní Shangó

Desde que recibí mi awofakan en la Ciudad de Regla de manos de Norberto Díaz, omó Oshosi, Babá Ejiogbé, me ha inculcado la importancia de conocer la predicciones de Ifá para el año que comienza, así como la importancia de realizar en su totalidad las instrucciones prescritas para obtener más fácilmente las suertes que nos deparan, y para evitar o disminuir los males que se puedan presentar.

Así que desde entonces y ahora con la ayuda de la tecnología, ha sido más fácil conocer lo que en diferentes lugares del mundo, y las diferentes comisiones de Babalawos encargadas de este evento, obtuvieron.

Es mi particular interés conocer estos resultados, ya que tengo el honor de contar con la amistad de múltiples personas en todas estas áreas geográficas, y para darme una idea de lo que puedo esperar del curso de nuestro planeta a lo largo de todo el año. Aquí se presenta una muy breve compilación del resultado de esas reuniones en Cuba, Estados Unidos, Puerto Rico, México, y por supuesto en la casa de mis mayores. Los origenes son los siguientes:

Cuba 1:

  • Comisión de la Letra del Año. Avenida 10 de Octubre, # 1509, La Vibora, Habana, Cuba, dirigida por Lázaro Cuesta, Iwori Bofún.

Cuba 2:

  • Asociación Cultural Yoruba. Prado # 65, La Habana Vieja, Habana, Cuba.

Cuba 3:

  • Norberto Díaz, Babá Ejiogbé—esta es la vista de mi ilé Ifá—Regla, Havana, Cuba.

United States:

  • Comisión Para la Letra del Año. Miami, dirigida por Manuel Erize.

Puerto Rico:

  • Templo Yoruba Omó Orisha, Inc., dirigida por el presidente del Templo, Omó Odu Roberto Boluffer, Ogundá Lení.

Mexico:

  • Babalawos de Mexico bajo la dirección de Leonel, Oshé’waní.

Odus:

Cuba 1:

  • Ogbé Ogundá, eyó nibó joko abe awo kafete lerí— tragedia y discusión relacionada a los asientos y las consagraciones por la propia cabeza

Cuba 2:

  • Oshé mejí, iré arikú yalé ‘lesé Oshún—un bién de salud, firme y seguro, al pie de Oshún

Cuba 3-Ilé de Norberto Díaz, Babá Ejiogbé:

  • Oyekú Odí, iré arikú yalé ‘lesé Elegbá— un bién de salud, firme y seguro, al pié de Elegbá

U.S.A.:

  • Iworí Ofún, iré susú yalé ‘lesé Obatalá—un bién de todas las cosas buenas al pie de Obatalá

Puerto Rico:

  • Oturupón Osá, iré dewán ‘lesé Elegbá—un bién que nos llegará poco a poco, al pie de Elegbá

Mexico:

  • Ogbé Oturá, iré arikú yalé ‘lesé Olofín—un bién de salud, firme y seguro, al pié de Olofín

Orishas Gobernantes:

Cuba 1:

  • Shangó y Yemojá

Cuba 2:

  • Yemojá y Orunmilá

Cuba 3-N. Díaz:

  • Obatalá y Yemojá

U.S.A.:

  • Yemojá y Elegbá

P. R.:

  • Shangó y Oyá

Mexico:

  • Shangó y Oshún

Bandera:

Cuba 1:

  • Roja con ribete azúl

Cuba 2:

  • Azúl con ribete verde

Cuba 3-N. Díaz:

  • Mitad blanca y mitad azúl con ribete blanco

U.S.A.:

  • Mitad azúl y mitad roja, con ribete negro

Puerto Rico:

  • Mitad roja y mitad de colorines, con el ribete blanco

Mexico:

  • Mitad roja y mitad amarilla, con ribete blanco

Consejos de interés:

  • Aumento de falta de respeto de menores a mayores y viceversa, así como el rencor de los hijos a los padres por acciones del pasado.
  • Cuidado con el mar, embarcaciones y personas ahogadas.
  • Cuidado con las comidas altas en grasas saturadas, sal o fritas, y sobre todo con las comidas atrasadas.
  • Cuidar a los niños dentro de las familias, para que no reciban malos ejemplos, evitando que incurran en prostitución, corrupción y drogas.
  • Cuidar el empleo que se tiene para no perderlo, para garantizar los bienes de consumo, y no desesperarse, ya que eso podría conllevar a incurrir en errores de los cuales nos podríamos arrepentir.
  • Cuidar la integración de la familia y las relaciones de parejas, aumentando la comprensión y el análisis sobre temas económicos y familiares.
  • Cuidar la unidad familiar. En este año, la gente debe de estar cerca de su familia de sangre y su familia religiosa, ya que la unión hará la fuerza para el vencimiento de las dificultades.
  • Cuidarse de no caer en glotonería o en vicios de excesos.
  • Cuidarse de no decir mentiras, para no pasar bochornos.
  • Cuidarse el vientre en general y las mujeres de problemas menstruales y embarazos, abortos o partos prematuros.
  • Cuidarse la sangre, los nervios y de enfermedades sexualmente transmisibles.
  • Cumplir todas las promesas o deudas rituales pendientes.
  • Es un año prospero. El que trabaje durante el año, verá los frutos del trabajo. El que ande de vago se quedará en la calle.
  • Evitar discusiones, chismes y conversaciones, tanto en la casa, el trabajo o la calle.
  • Evitar el maltrato físico o verbal a las mujeres. Respetarlas.
  • Evitar excesos en la ingestión de bebidas alcohólicas para no pasar bochornos o enfermedades.
  • Evitar la prepotencia y la ostentación, para no caer en discordias, disputas o rencores.
  • Evitar problemas de justicia, y mantener en regla todos los documentos de identificación ó que puedan tener vencimiento.
  • Evitar usar armas de fuego. Los autorizados para portarlas, deberán ser cautelosos con las mismas.
  • Hacerse un chequeo médico y atenderse de inmediato cualquier situación.
  • Incremento de la forma de vida de las personas en el segundo semestre.
  • La avaricia y la codicia pueden traernos graves consecuencias.
  • Las madres deberán influir en la educación formal de los hijos en sentido positivo, para evitar deformaciones sociales.
  • Mayor interés en busca de la Fe Yoruba-Lukumí.
  • No andar por la calle de noche sin necesidad.
  • Notable aumento de los controles de identificación e inmigración.
  • Prepararse para enfrentar cualquier tipo de desastres naturales ó de problemas climatológicos.
  • Problemas matrimoniales por incomprensión e intervención externa.
  • Ser selectivos con los futuros ahijados y evitar enfrentamientos entre padrinos y ahijados.
  • Tratar de resolver dudas y situaciones a través de la consulta a los orishas por medio de la adivinación.

Recomendaciones:

  • Atender a los ancestros y a los espíritus.
  • Atender mucho a Oshún durante todo el año.
  • Cuidar mucho a las doncellas.
  • Cumplir con cualquier fiesta, promesa o alegoría a los espíritus y los muertos.
  • Darle a la puerta de la casa pescado, jutía y maíz tostados.
  • Darse baños con flores blancas, cacao y cascarilla.
  • Hacer limpiezas a la casa, empezando por un parádo con un pollo jabado.
  • Mantener el cuidado prenatal adecuado.
  • Misas en la iglesia a los difuntos; misas en la iglesia para los padres, padrinos y familiares difuntos.
  • Misas Espirituales.
  • No comer mamey (sapote). El mamey sólo se usa durante este año para ebó, parádo ó adimú.
  • No dejar las cosas para después, para que no salgan mal. Hacer las cosas con prontitud.
  • No estar haciendo enviaciones de caldero, porque pueden ser contraproducentes.
  • No vestir de negro.
  • Pedirle la bendición a la madre.
  • Poner ofrendas a los muertos y espíritus.
  • Poner un plato blanco con agua y 16 ramitas de albahaca, y a los 6 días, echarle cacao, cascarilla y vino seco y darse un baño con ello.
  • Poner una campanita atrás de la puerta de la casa.
  • Rogarle a todos los orishas, y en especial a su orisha tutelar.
  • Usar el collar de Obatalá y de Yemojá.
  • Usar un rosario y visitar al Santísimo y las Iglesias.
  • Utilizar gorro o pañoleta para atraer la suerte.

Awon Adimú:

Elegbá:

  • Ponerle una campanita, tocarle y rogarle con ella
  • Darle de comer a Eshú en las esquinas y en la basura
  • Darle tres jío jíos y a los tres días, darle tres más
  • Limpiarse con tres paquetitos con pescado, jutia y maíz tostado y botarlos para diferentes caminos.

Ogún:

  • Limpiarse con una guinea blanca.

Oyá:

  • Adimú de propia inspiración.

Oshún:

  • Ponerle un girasol natural con un pomo de miel. Una vez que se haya secado el girasol, tirarlo a la entrada de la casa.

Yemojá:

  • Lavarse la cabeza con su omieró y darle dos gallos blancos.

Obatalá:

  • Rogarle con ocho panes con cacao, cascarilla y encrustarle una bandera blanca a cada pan.

Shangó:

  • Adimú de frutas de propia inspiración.

Orunmilá:

  • Adimú de propia inspiración.

Ebós:

Cuba 1:

  • Un gallo para Shangó y Ogún en la puerta de la casa.

Cuba 2:

  • Ebó até con un gallo, miniestras, comida atrasada, un paño amarillo, paños de diferentes colores, medida de la persona, pescado, jutia, cacao, corojo, miel, dos velas, dos cocos, monedas.

Cuba 3-N. Díaz:

  • Ebó até con un gallo, pescado, jutia, maíz tostado, cascarilla, algodón, de todas las hierbas de Osanyín, monedas, tres puntas de lengua de vaca vegetal, una calabacita, tierra de las cuatro esquinas, arena, un muñequito, harina de maíz, dos ojitos

U.S.A.:

  • Ebó até con un gallo, tres jio jios, tierra de las cuatro esquinas, un muñequito, una muñequita, pescado, jutia, maíz tostado.

Mexico:

  • Un gallo para Elegbá, dos palomas para Orí, y diez y seis velas blancas para Olofín ó para Obatalá, y encender una diaria.

Dr. Francisco J. Peña, Obádélé
Babalorisha Oní Shangó, Mexico D.F.

Adivinación del Templo Yoruba de Puerto Rico
P.O. Box 11217
San Juan, Puerto Rico 00922

Figur

La adivinación se llevó a cabo el primero de enero, bajo la dirección del fundador del templo, Roberto Boluffer, Omó Odú Ogundá Lení, y contó con la participación de un nutrido grupo de Babalawos y Olorishas de la isla.

Odu:

Oturupón’sá – Ifá de traición.

Iré dewán lese Elegbá (este iré nos llegará poco a poco)

Aladimú a Shangó – lo que se le quiera poner

Aladimú a Oyá – lo que se le quiera poner

Gobierna: Shangó

Acompaña: Oyá

Defiende: Elegbá

Este pide tres jio jio (pollitos) y a los tres dias darle tres más. Se despachan para el monte.

Bandera:

La bandera de este año es mitad roja y mitad de colorines, con una franja blanca alrededor.

Roberto Boluffer, Ogundá Lení, explicando el odu del año en Puerto Rico.

Rezo del Odu:

Ofún lorukó eyó aro kolese okitilebó

Abijé malá malá

Adifafún loko tinshoma onsha kirín

Shekún ofidán eyelé lebó

Es importante este año que las personas hagan hincapié en hacerse los ebó recomendados por Ifá.

Consejos de Lázaro Canto, Ogbeyonu

“La letra viene con un iré muy bonito, Iré dewán, pero para convertirlo en iré firme, hay que hacerle cosas a Elegbá. Hay que darle tres jio jio (pollitos) a Elegbá y a los tres dias, darle tres más. En este Odu hablan el Elegbá del monte, (el) del río y el de la loma. Puede ser un año de desenvolvimiento para aquellas personas que actúen correctamente y con mucha fé.”

Recomienda que se hagan tres paquetes con maíz tostado, pescado ahumado y jutía, y se limpie todo el mundo en la casa y se despachen en tres lugares diferentes.

En este año hay que hacer limpiezas en la casa, comenzando con un panaldo con un pollo jabao.

En este año no se debe estar haciendo enviaciones de muertos obscuros ni de calderos pués es peligroso para las personas que acostumbran hacerlo.

En este signo hablan mucho Shangó y Oyá.

Oyá se transformaba en la noche y su madre Obatalá sufría mucho porque su hija no era felíz ya que de día reía y de noche lloraba.

En este año se debe atender a los Egún, hacer misas espirituales en su casa, etc.

Es un buen año para que las personas se organicen y se únan, tanto con familiar de sangre como hermanos de la religión.

Cuidar mucho las doncellas.

Los hijos de Oyá deben cuidarse mucho de caprichos porque pueden perder la cabeza.

Consejos de Luis Ramos, Irete Asá

Este Ifá habla de la salud, de los problemas estomacales debido a las aguas que se toman, que pueden estar contaminadas, aún las de botella. Tener cuidado con las comidas que comemos que puedean afectar el colon. Evitar comidas picantes.

Estan gobernando Shangó y Oyá, que son dos Orishas que tienen que ver con el fuego y cosas de alta vibración. Hay que cuidarse la presión arterial. Hay que cuidarse mucho la salud en general y ejercitarse. Los hijos de Shangó deben cuidarse mucho la presión arterial y el sistema nervioso.

En este año debemos economizar.

Las disputas entre los miembros de los partidos politicos van a continuar y eso afectará mucho al país.

Cuidado con separaciones familiares y religiosas. Cuidar el núcleo familiar, reunirse y entre todos dialogar lo bueno y lo malo. Se refiere también a la familia de Osha. Debemos aprender a perdonar.

Este año las personas iniciadas deben recibir Oyá. Debemos vestir mucho de blanco este año.

Este Odu habla de embarazos no deseados donde la persona maldice su barriga. No se pueden hacer abortos.

Es importante usar el idé de Orunmilá, ya que este es el pacto de Orunmilá con la Muerte.

Hay que tener buena comunicación con Elegbá y mantener las casas limpias.

Consejos de Roberto Boluffer, Ogundá Lení

En la preparacion para la apertura del año 2002, fue importante la cantidad de ceremonias que tuvimos que hacer, especialmente por la parte este de Puerto Rico. Es significativo porque en este Ifá hay un triángulo donde hablan el niño, la niña y Oroiña. El niño y la niña pueden crear problemas atmosfericos. El año pasado, gracias a Olofín, Orunmilá y todos los Orishas, nada nos afectó en Puerto Rico. Este año tenemos a Oroiña—que es el centro de la tierra—en ese triángulo, y si se combina con el niño y la niña, podríamos tener movimientos sísmicos. Confiémos en Shangó, Oyá y Elegbá qué nada de esto suceda.

En este signo se crearon algunos de los animales sagrados de nuestra religión. Cuando Olofín comenzó la creación del universo, a cada animal le fué otorgando sus virtudes de acuerdo a lo que creía conveniente para su uso en este planeta. Por ejemplo, el leopardo, por sus virtudes, es el animal sagrado de nuestra religión. Este nace en Ejiogbé. Hay otro animal muy importante por sus fundamentos y secretos que ni tan siquiera los zoólogos han podido descubrir. Esta ave es el águila.

Esto nace en una tierra cerca de Abeokuta que la atraviesa el Rio Oyá, y donde gobernaba Oyá quién tenía muchos traidores a su alrededor que querían destronarla. Se le comenzaron a infiltrar personas de otras tribus. Esta sufría mucho porque no podía resolver este problema ya que el ejército enemigo se vestía igual que los soldados de ella y se confundían con su ejército. Oyá se miro con Ifá y le contó su problema. Este le dijo que tenía a su mejor amigo que la podía ayudar. Se trata del aguilucho que con el poder de su vista y lo alto que volaba podía desde arriba identificar a los enemigos de Oyá. Asi con la ayuda de su amigo el aguilucho, pudo vencer su guerra y castigar a todos sus enemigos y seguir gobernando en su tierra.

Oyá es osha de día y de noche se convierte en orisha en forma de un antílope cuya cara asimila una careta. Este animal se llama Kudu.

Cuando Olofín creó a los animales, les permitió sufrir y sentir pero dejó para los humanos el reir.

Volviendo al águila, esta cuando se apareja, construye su nido el cuál ella usa para toda su vida. Por razones inexplicables que aún no se han podido descifrar, en este nido se van formando unas piedras de diferentes tamaños, duras y huecas, con oxígeno y unas piedrecitas adentro que si se mueve, tiene un sonido especial. Estas se llaman piedras de aguila. Los viejos babalawos y osayínistas tenian conocimiento de estas piedras en relación a Osayín. Todos nuestros animales sagrados poseen diferentes virtudes.

Con esta trilogía de Shangó, Oyá y Elegbá, con nuestro buen comportamiento, mucha fé, y aprendiendo a perdonar, podemos vencer los obstáculos que se nos presenten. Si nos unimos y trabajamos bien, tendrémos un buen año. Si hacemos todo lo contrario, tendrémos pérdidas y fracasos, y no podremos culpar a nadie. Sea honesto y acepte sus culpas.

Este signo habla de que hay que cuidar la cabeza y las extremidades.

No debemos decir mentiras, en especial a los niños. Debemos cuidar con quién y dónde los dejamos.

Este año es sumamente importante la unión del núcleo familiar, asi cómo el águila que sigue con su familia de generación en generación y nunca la abandona.

Mensaje final para meditar

El aguila nace, crece, se hace adulta y cuando se siente debil, se va a una cueva en lo alto y se esconde. Con sus patas y el pico se saca todas las plumas. Con el pico se saca las garras. Se golpea el pico contra las piedras y se lo quita. Luego entra en un estado catatónico ó de meditación, ó un secreto que desconocemos que Olofrn le dió que a los 21 días tiene nuevas plumas, garras, y pico. Sale de nuevo a volar y enfrentar todos los problemas que puedan existir, y cuando el aire la golpea fuerte, saca nuevas fuerzas y vuela más alto.

¿Referirá esto la reencarnación del hombre?

Si este año los problemas lo golpean duro, no pierda la fé. Hable con Olofín, Orunmilá, sus Orishas, sus Egún y con usted mismo, y haga como el águila: saque fuerzas y vuele más alto, y verá que podrá vencer todos los obstaculos que este año le pueda traer.

Historia de Oturupón’sá

Había una vez un jefe de bandoleros que tenía Mano de Ifá. Un día los bandoleros se reuniéron y uno de ellos dijo que en el pueblo había un viejo que decia que lo sabia todo y estos decidieron matarlo. El jefe de los bandoleros que era ahijado del viejo, fué y se lo dijo. Cuando este se registró le salió este odu, é Ifá le instruyó que hiciera ebó y que cuando lo vinieran a buscar para invitarlo a una comida, que dijera que “Sí” y después se fingiera enfermo y fuera al baño. Así lo hizo y lo mandaron al baño con dos escoltas. Cuando entró, allí estaba Elegbá que había abierto un hueco por donde lo sacó, y el viejo se fué a su casa. Cuando lo buscaron encontraron el baño vacio. El jefe de los bandoleros pensó “esto quiere decir algo.” Fueron a ver al viejo y encontraron a Orunmilá sentado con Elegbá a su lado. Cuando el jefe entró saludó a su padrino y Elegbá les dijo “Para salvarse todos, tienen que hacer Ifá.”

Iború, Iboyá, Iboshishé

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